GON é uma sigla, sobretudo um som.

“A semântica de GON expressa toda intenção de sua criadora, a ourives e artesã Gabriela de Oliveira Nascimento, cujas letras iniciais do seu nome lacram a pluralidade da sua marca e do seu fazer.”

Crio joias exóticas. Procuro traços étnicos, repletos de ancestralidade,  referências ao misticismo, às artes primitivas numa linguagem contemporânea.

Utilizo madeiras de refugos de carpintarias, marcenarias, móveis de demolição e luthierias. 

No litoral, os troncos que são deixados pela maré são presentes. 

Pense na madeira, que  foi um dos primeiros materiais utilizados pela humanidade. É preciso honrar também esse material como joia única da natureza, entendendo seu ciclo e seu fim. Honrar a natureza, como se fazia no passado.

Essa matéria prima natural, aliada à pedras e diversos metais, é o que compõem minhas criações.
São ressignificados artesanalmente, em meu atelier e casa, em Petrópolis (RJ). 

Me inspira a rusticidade das formas orgânicas.
Misturo com a espontaneidade das diversidades culturais.
Tantas tribos.

Observo muitos as linhas da natureza, as marcas do tempo, buscando traze-las para o corpo.
A ideia é fazer vestir essas marcas. Se reconhecer parte. Objeto revolucionário. Adorno.

Experimento pela joalheria de arte.

Me contempla porque amplia as possibilidades da criação.

É um movimento  intrigante porque torna essa linguagem (da joalheria) infinita.

Como encontrar um tom. Cada joia é realmente única